UDESC fará estudo de viabilidade técnica econômica sobre prevenção de inundações nos trechos hídricos dos rios Carahá e Caveiras
Os recursos para estes estudos são provenientes de projetos elaborados pela equipe técnica da Defesa Civil Municipal, protocolados e aprovados no Ministério de Desenvolvimento Regional (antigo Integração Nacional) na ordem de R$ 898 mil
O prazo de conclusão de todas as metas de trabalho é de 180 dias a partir da entrega da ordem de serviço / Fotos: Ari Junior
Um importante passo para os trabalhos de prevenção de enchentes, enxurradas e alagamentos em áreas consideradas de alto risco em Lages foi dado na manhã desta terça-feira (29 de janeiro). O prefeito em exercício, Juliano Polese, entregou para o vice-reitor da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), o professor Leandro Zvirtes, a autorização de serviço para pesquisas de obras ou medidas estruturais de prevenção e minimização dos efeitos das inundações causadas pelos altos volumes de chuvas. Os trechos hídricos que serão analisados compreendem os rios Carahá e Caveiras.
De acordo com o professor e engenheiro ambiental, Silvio Luis Rafaeli Neto, as ações do estudo de viabilidade técnica terão oito metas ou etapas a serem cumpridas: Estudo de Concepções; Estudo Hidrológico; Seções Topo Batimétricas; Modelagem Hidrodinâmcia; Estudos Ambientais; Sondagens Preliminares; Geoprocessamento e aquisição de equipamentos. “Vamos implantar o Centro Compartilhado de Geoprocessaemnto, um local onde as equipes técnicas da UDESC e da Prefeitura irão trabalhar neste importante processo de infraestrutura da cidade”, disse o professor.
Os recursos para estes estudos são provenientes de projetos elaborados pela equipe técnica da Defesa Civil Municipal, protocolados e aprovados no Ministério de Desenvolvimento Regional (antigo Integração Nacional) na ordem de R$ 898 mil. “É dever do poder público encontrar soluções para amenizar os efeitos das inundações. A prefeitura ainda não tinha um estudo técnico sobre este assunto. Agora teremos um diagnóstico completo e real do que poderá ser feito em forma de obras e ações para melhorar a infraestrutura hídrica destes rios”, comentou o prefeito em exercício Juliano Polese.
O prazo de conclusão de todas as metas de trabalho é de 180 dias a partir da entrega da ordem de serviço. “O contrato de serviço prevê que a equipe técnica mínima para estes estudos deverá ser composta por: engenheiro agrônomo, engenheiro ambiental ou engenheiro ambiental e sanitarista, geólogo, engenheiro florestal, técnico de campo ou auxiliar técnico”, especificou o secretário executivo da Defesa Civil, Jean Felipe Silva de Souza.
Texto: Ari Junior
PML
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