Secretaria de Assistência Social e Habitação participa do 1º Seminário Regional de Família Acolhedora

O evento aconteceu na cidade de Urubici e reuniu autoridades e profissionais provenientes dos 18 municípios da Serra Catarinense


Fotos: Daniel Costa
Cerca de 90 profissionais, como juízes, promotores, prefeitos, vereadores, conselheiros tutelares, assistentes sociais, psicólogos, estagiários, entre outros, reuniram-se na tarde desta sexta-feira (29 de junho), no auditório do Fórum da Comarca de Urubici/SC para participar do 1º Seminário Regional de Família Acolhedora. A abertura oficial do evento contou com a participação do coordenador do Programa de Direitos Humanos e Assistência Social da Associação dos Municípios da Região Serrana (Amures/Lages) e também do Consórcio Intermunicipal Serra Catarinense (Cisama), Lauro Santos.
De acordo com Lauro, o principal objetivo do Seminário é demonstrar a possibilidade da implantação da Família Acolhedora nos 18 municípios da Região Serrana: Anita Garibaldi, Bocaina do Sul, Bom Jardim da Serra, Bom Retiro, Campo Belo do Sul, Capão Alto, Cerro Negro, Correia Pinto, Lages, Otacílio Costa, Painel, Palmeira, Ponte Alta, Rio Rufino, São Joaquim, São José do Cerrito, Urubici e Urupema. Atualmente, temos apenas a modalidade do Serviço de Acolhimento Institucional e a Casa Lar, situada no município de Anita Garibaldi. Cerca de 100 crianças e adolescentes vivem nos Serviços de Acolhimento Institucional na Região Serrana. São oito Comarcas, 11 Acolhimentos, destes, dois em Lages. São Bento do Sul foi o primeiro município catarinense a contar com o Serviço de Família Acolhedora”, expõe Lauro.  
O psicólogo Luís Claiton Medeiros Edlers, acompanhado pela assistente social Micheline Costa Alves, ambos da Secretaria de Assistência Social, Habitação, Trabalho e Renda de Içara (SC), região metropolitana de Criciúma, foram os responsáveis por ministrar a palestra “Conversando sobre o Serviço de Família Acolhedora”.
Segundo Luís, o Serviço de Acolhimento Família Acolhedora está voltado para crianças e adolescentes afastados da família de origem por medida de proteção para residir com outra família previamente cadastrada e que atenda uma série de requisitos pré-estabelecidos, como idoneidade, responsabilidade, disponibilidade afetiva, proatividade comunitária, entre tantos outros. “Os principais motivos são decorrentes da violência doméstica, pais presidiários e/ou dependentes químicos. Caso não seja possível o retorno à família de origem, há o encaminhamento para adoção. O Serviço está organizado de acordo com os princípios, diretrizes e orientações do Estatuto da Criança e do Adolescente e da cartilha “Orientações Técnicas: Serviço de Acolhimento para Crianças e Adolescentes”, sobretudo no que se refere à preservação e à reconstrução do vínculo com a família de origem, assim como à manutenção deste público com vínculos de parentesco numa mesma família. Cada Família pode acolher apenas uma criança ou um adolescente e recebe um subsídio para custeio”, explica Luís.  
O evento foi realizado através de parceria entre o Consórcio Intermunicipal Serra Catarinense - Cisama, Associação dos Municípios da Região Serrana - Amures, Ministério Público de Santa Catarina - MPSC, Tribunal de Justiça de Santa Catarina - TJSC, Fundo da Infância e do Adolescente - FIA e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA.  



PML

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