A RAZÃO DO SUL EM SER UM PAÍS (Por Joacir Dal Sotto *)



O movimento democrático que leva o nome de “O sul é o meu país” é mais do que uma marcha uniforme pelo separatismo. Carregamos nas veias históricas que abrangem o sul do até hoje Brasil um desejo de inovação, de implantação de uma nova gestão política e administrativa. Em nossas expressões tudo é de absoluta paz, não queremos implantar uma vontade individual no coração dos sulistas, o que fazemos é informar e diante pessoas bem informadas vamos saber da vontade coletiva de legalidade do novo país. As reuniões que realizamos quinzenalmente e os eventos que promovemos são manifestações democráticas, são manifestações abertas ao público que busca pelo sublime.

Em nossa bandeira azul é anunciado um novo hino, é exalada toda a espiritualidade que semeamos pelos campos, pelas serras e por nossa linda costa litorânea. É evidente que precisamos de mais adeptos, que precisamos de mais cidadãos sulistas que dancem em busca da realização do mesmo sonho. A propaganda que fazemos é o amor que possuímos pelo futuro de nossos filhos, de nossos netos, de nossa cultura que exala elegância. Não somos melhores ou piores que outros povos, é que não utilizamos de comparações para implantarmos um sistema justo que enaltece o direito de autodeterminação dos povos. Quando sentirem dúvidas sobre o movimento é preciso que procurem informações sobre o movimento separatista e legal que tanto defendemos.

Aos poucos fortalecemos o difícil projeto de criação de um novo país, aos poucos fazemos da imagem mental uma matéria que é mantida pela liberdade que possuímos. Além da liberdade que nos move, somos uma fraternidade que pesquisa e jamais impõe, somos uma fraternidade que promove a paz e o debate público. Temos intelectuais em nosso meio, temos pessoas de diferentes classes sociais que compactuam da mesma vontade de unificação do sul daquilo que hoje chamam de Brasil. A igualdade que praticamos realmente nos encanta, a fraternidade que aplaudimos é criada no seio das tantas famílias tradicionais que nos criaram e nos criam.

O futuro é sempre uma incógnita, sendo que no presente estamos presentes nos carros, nas casas, nas praças e jornais que divulgam de forma integra tudo o que acontece no que se refere ao movimento democrático. Jamais seremos filhos da mesma mãe, somos filhos que respeitam todas as mães que parem um sonho de transformação. Uma mãe busca por filhos melhores, as terras do sul são amaciadas pelos passos de seus filhos que querem independência. Estamos realmente feridos pelo domínio de um poder central corrupto, queremos é mostrar ao mundo que o nosso desenvolvimento é o mesmo processo que outras regiões do Brasil esperam.

Ao final de nossa marcha é um novo país que será estabelecido ao sul do até hoje Brasil. O nosso basta ao sistema político, tributário, econômico, cultural e social está anunciado publicamente. Estamos prontos para levantarmos as próprias riquezas e diminuirmos o impacto negativo de nossas fraquezas. O sul é o meu país, é o teu país, é a nossa luta, é o nosso sonho em processo de materialização.

* Escritor Joacir Dal Sotto, autor do livro "Curvas da Verdade" e secretário na comissão de Lages (SC) do movimento "O sul é o meu país".

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